sexta-feira, 28 de março de 2008

Ainda me queres?

Ainda me queres quando Te neguei repetidas vezes?
Ainda me queres mesmo sabendo que me vou,tantas vezes, apartar de Ti?
QuisesTe-me desde toda a eternidade mas eu escondo-me e fingo não Te conhecer.
Ainda me queres mesmo assim?
PensasTe-me, criasTe-me para Ti, e eu escolho, tantas vezes, o que não é Teu, persigo tantas vezes o que sei que não queres.
Ainda me queres?
Mesmo quando Te recuso um sorriso, quando me fecho sem Te deixar entrar, quando Te nego a minha mão sabendo que me estendes a Tua.
Ainda me queres?
Quando Te faço promessas vãs de perfeição que sei, que Tu sabes que não vou cumprir. quando, afirmo o Teu amor e confio mais na minha soberba.
Ainda me queres mesmo assim?
“CriasTe-me para Vós e sei que o meu coração não vai descansar enquanto não repousar em Vós”, mas prefiro uma existência inquieta à surpresa do encontro.
Ainda me queres?


Quero.
Quero-te ontem, hoje, sempre.
Quero-te com o mesmo amor com que te queria quando te pensei e criei.
Posso esperar por ti toda a eternidade. Quero-te livre e quem sabe quando me irás dar a tua liberdade...?
Mas quero-te!
E tu? Queres-Me?

quinta-feira, 27 de março de 2008

ARRUMAR A CASA

É difícil perceber que há um espaço em ti que não posso ocupar, que há um tempo em ti que não posso partilhar. É duro saber que não posso estar sempre.

Dou um passo em frente quando aprendo que nada disto quer dizer distância, que continuamos a seguir pela mesma estrada e que a meta traçada ainda nos espera. Aos dois.

Vejo mais longe quando compreendo que o caminho deixou de ser individual mas continua a ser pessoal. Construímos uma só casa mas são dois os corações que nela se empenham. E é preciso manter a casa arrumada, a nossa, mas também a tua e a minha.

Sei agora que tu também tens dias assim. Não sei bem o que são para ti, mas sei que, como eu, também tens uma casa para arrumar e que para isso precisas de tempo e espaço, para depois me deixares entrar, cada vez mais e mais.

quarta-feira, 26 de março de 2008

ATÉ ONDE?

Até onde nos vai levar o que somos, o que temos? Até onde nos vai levar o que sonhamos, o que esperamos? Até onde nos vai levar o que queremos e desejamos?
Até onde queremos ir? Onde queremos chegar?

Estamos iludidos se pensamos que temos de saber do mundo e da vida e nos esquecemos de saber de nós. O exterior descobre-se cá dentro, porque real é o que é para mim, é o espaço onde se desenrola a minha vida.

É pretensioso se julgamos que podemos conhecer o outro, que podemos chegar ao fundo de si. E é assustador quando admitimos que nem aquele que nos está mais próximo poderemos algum dia conhecer na sua essência.

Mas posso tentar chegar ao fundo de mim e ajudar o outro a encontrar-se no âmago de si. Sem querer conquistá-lo, sem pretender compreender tudo, simplesmente levá-lo a fazer caminho para ser o melhor que pode ser.

"Prazos de entrega" é coisa que aqui não entra. Porque nunca uma pessoa vai ser uma encomenda pronta para ser entregue e desembrulhada. É a história de uma vida que só vai estar verdadeiramente concluída quando regressar à casa de onde veio.
Até lá, é tempo de dançar à chuva, de mãos dadas com a eternidade que nos (a)guarda.

Tempo que não é estanque, que não pode nem deve ser absolutizado. "Nunca" e "Sempre" podem ser cordas que nos atam os pés e dificultam os passos porque fecham a possibilidade mais elementar mas mais fundamental da vida: a musica pode sempre ser outra!

terça-feira, 25 de março de 2008

"Bem - Aventurados os que se sabem rir de si próprios..."

"...porque nunca acabarão de se rir!" Vasco Pinto Magalhães, sj

Há pessoas, conversas, silêncios, partilhas que nos empurram para a frente e de repente parece que avançamos num momento mais do que esperávamos.

Ás vezes damos por nós e percebemos que estamos parados ou que nos cansamos a andar em círculos. Podemos até ter-nos desviado do caminho, ter, na encruzilhada, escolhido o trilho errado.

É bom ir tendo tempos de paragem para se "faz contas à vida" e quando percebemos que não estamos a lucrar tanto quanto é possível, podemos desesperar, desacreditar, desistir de seguir o mais, o Bem Maior. Este é o caminho mais fácil. Declarar falência e viver à sombra do fundo de desemprego, conformados com uma sobrevivência que já não se espera melhor.

Ou podemos dar uma valente GARGALHADA! Vemos que estávamos completamente enganados, que apostamos no cavalo errado e temos que nos rir porque, afinal, tantas certezas, tanta confiança, tanta segurança nas próprias decisões e...a saída não era por aqui!

Só dá mesmo para rir e...voltar por outro caminho!

segunda-feira, 24 de março de 2008

TUDO OU NADA

Quantas vezes não somos assim, homens e mulheres de extremos. Só nos contentamos com tudo, ou já nem isso nos contenta.

São grandes as espectativas que temos, em relação à vida, ao mundo, às pessoas e isso é bom. É bom sonhar, querer sempre mais, mas é melhor ainda perceber que o ideal não é algo que esteja algures escondido à espera de ser encontrado. Aquilo que ambicionamos, o que desejamos mais, tem que ser por nós conquistado, muitas vezes até criado. Esse mundo perfeito que reclamamos, a relação exemplar que ambicionamos, o que quer que seja que queiramos para que a nossa vida seja o melhor que pode ser, implica sempre um caminho a percorrer, é um processo dinâmico em que temos nós que marcar o ritmo da dança.

A vida define-se no Amor. É esta capacidade de amar e ser amado que lhe confere sentido. Só pelo Amor a vida se realiza plenamente. O Amor torna possível e justifica tudo o resto. E o Amor é difícil!! Não pode ser um tudo ou nada. O Amor é uma estrada que se percorre a dois, num constante acertar de ritmos, porque não se quer ganhar mas chegar junto. Implica muita paciência porque cada passo deve ser dado com tudo o que se é e com tudo o que já se conquistou e sempre com muito cuidado para não caír nos buracos. Os tropeços, os cansaços, o sol ou a chuva, nada disso é significativo se cada um tiver como prioridade na vida tornar mais fácil para o outro este caminho que é a dois.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Esta Decisão de (TE) Amar

Não sei bem quando foi o começo. Não importa. Sei que foi crescendo, que foste crescendo em mim. Da cabeça passaste ao coração. Primeiro ficaste só à entrada, não estávamos prontos ainda. Foste-te mostrando, fui-me dando. Acho que te instalaste primeiro na sensação, a razão foi mais dificil de convencer. A tua mais do que a minha. Fomos deixando caír máscaras, fomos gostando cada vez mais do que víamos. O sentimento era cada vez maior mas não queriamos mergulhar sem ver o fundo e esperámos. Sentados na praia, a ver as ondas, fomo-nos percebendo, fomo-nos moldando e descobrimos que o encaixe podia ser perfeito. Tomámos coragem e saltámos. Não como um salto no escuro, mas um salto no infinito que nos acolhe.

Vieram os precalços. Percebemos que o caminho a dois não é mais fácil, que as dificuldades, as fraquezas, nós, continuamos o que sempre fomos, a diferença é que agora temos uma mão que nos levanta quando caímos, uma boca que nos beija quando nos magoamos, um colo para onde correr quando o mundo é demasiado hostíl.

Percebemos que o sentimento pode ir assim como veio e que, se queriamos um porto seguro onde ancorar, teríamos que decidir. Permanecer, Amar, Ajudar a crescer mesmo quando não se sente ou a disposição não é essa.

Agora sabemos, mesmo quando dói, mesmo quando parece que parámos, mesmo quando está nevoeiro, sabemos que estrada seguir. Decidimos Amar.

terça-feira, 18 de março de 2008

DAR E RECEBER

Saber dar. Não do que nos sobra, mas do que o outro precisa. Não o que queremos, mas o que o outro nos pede. Dar. Oferecer com a vida. Retribuír o que nos foi oferecido, porque nada é nosso.
Dar com vontade mas sem esperar. Dar do que se é, não só do que se tem.

Aprender a Receber. Pode ser ainda mais difícil. Acolher o que nos é dado, reconhecer que não temos tudo, que não somos tudo e precisamos do que nos dão. Saber dizer obrigada, simplesmente, sem orgulhos que desdenham o que vem, nem falsas modéstias que fingem não merecer.

Dar e Receber é a dinâmica onde se desenrola a vida. Implica um mergulho profundo no conhecimento de si. Implica uma vivência da Humildade verdadeira, aquela que nos faz reconhecer na nossa totalidade, na complexa malha de luz e sombra. Humildade que nos faz ver a beleza do que somos.
É preciso sabermo-nos Ouro, para podermos Dar de nós, mas perceber que estamos no fundo de um vaso e precisamos das mãos de outros para escavarem a terra e descobrirem o brilho. Então aprendemos a receber.

segunda-feira, 17 de março de 2008

APRENDER A PINTAR

Há alturas assim. Em que os dias não são mais do que cinzentos. Pode não chover nem trovejar, pode o mar estar calmo, e tranquilo o navegar, mas não tem brilho.
Podemos até reconhecer as cores do mundo, o azul do Céu e o vermelho das Rosas mas tudo isto deixa de importar quando a realidade, aquela que é nossa, não tem charme.
Pairamos por aqui. Nem perdidos, talvez, mas cada passo é dado sem valor, seguimos o rumo traçado mais por rotina do que por convicção.

Bons Dias estes! É tempo de permanecer, de aprender a fidelidade. É tempo de perceber, de crescer. Embora possa não parecer, opção há sempre. É a tal liberdade de que não podemos fugir. Podemos continuar, como se tivesse que ser assim, uma existência sem choro nem gargalhadas. Podemos parar, amuar com a vida e sentarmo-nos no chão já cansados de ser.
Mas podemos tomar consciência. Olhar para dentro e perceber onde estão as rochas em que podemos descansar. Parar e contemplar os castelos de areia em que tantas vezes queremos morar esquecendo que as ondas os vêm buscar. E quando percebemos as fraquezas, os enganos, os muros com que delimitámos o mundo em que queremos viver, rimo-nos com vontade.

É na dureza do tempo sem graça que nos encontramos connosco, que nos conhecemos, que podemos re-educar o olhar para a Alegria e perceber que, se há coisa que somos, é cheios de Graça!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Amar o Próximo

Diz-se muitas vezes que este é o maior mandamento da lei de Deus. E esta máxima dá lugar a grandes conversas sobre "quem é o próximo". Jesus responde a isto claramente na parábola do Bom Samaritano. De qualquer maneira não é exactamente este o apelo. Não nos é pedido simplesmente que amemos o outro, é-nos pedido que amemos o outro como a nós mesmos, e aí é que está a dificuldade.
Quando alguém se alegra com um sucesso próprio não o acusamos muitas vezes de se estar a gabar? Quando alguém é mesmo feliz por ser quem é, não o julgamos como convencido? Se temos tanta dificuldade em aceitar "os bens" do outro é capaz de ser porque não reconhecemos verdadeiramente o nosso valor e então não resistimos a alguma inveja...
Antes de perdoar o outro, perdoa-te a ti mesmo. Antes de aceitar os defeitos dos outros, aceita as tuas fraquezas. Antes de reconheceres os dons do próximo, reconhece os teus dons. Antes de amar o próximo ama-te a ti mesmo..só assim aquilo que Ele nos pediu fará sentido!

(proposta - livro: o segredo do amor eterno, John Powell, sj)

quarta-feira, 12 de março de 2008

ITHAKA

Quando te puseres a caminho de Itaca,
deseja que a tua viagem seja longa,
cheia de aventura, cheia de conhecimentos.
Nunca tenhas medo de Lestrígones ou de Ciclopes,
nem sequer de um Posídon irascível

Tu não hás-de encontrar tais criaturas no teu caminho
e o teu pensamento será sublime como fino o teu sentimento
pensamento e sentimento que te tocarão no espírito e no teu corpo.

Não encontrarás Lestrígones nem Ciclopes
nem o selvagem Posídon
a não ser se pensares sempre neles
a não ser se a tua alma os tenha posto de pé à tua frente.

Deseja sempre que a tua viagem seja longa;
que por lá passes muitas manhãs de verão
quando com tamanho prazer e tamanha alegria
acostares a portos vistos pela primeira vez

Possas parar em alguns dos mercados finícios
para comprares do melhor que houver
mãe-pérola e coral, âmbar, marfim
perfumes afrodisíacos de toda a espécie
compra tantos perfumes afrodisíacos quantos puderes
Possas tu ir até várias cidades egípcias
para aprender e aprender, na verdade, com aqueles que lá aprenderam

Mas na tua mente Ítaca deve sempre estar.
Chegar lá é a tua principal meta.
Mas não apresses a tua jornada de qualquer maneira.
É melhor que ela dure muitos anos
e que, depois, quando fores velho, acostes finalmente a Ítaca.
Já homem rico com tudo o que tiveres ganhado no caminho,
e não esperando encontrares mais nenhuma riqueza por lá.

Porque Ítaca deu-te a mais querida das viagens.
Sem ela jamais terias partido em direcção a ti.
E não há nada mais que ela te pudesse dar.

E se Ítaca te parecer demasiadamente estreita, não te deixes enganar.
Sábio como te tornaste agora, com a experiência da vida, já deves ter compreendido finalmente o que Ítaca representa.

Autor: Constantino Cavafy Tradução: António de Castro Caeiro

terça-feira, 11 de março de 2008

ESPANTO

O nosso acesso à realidade é sempre mediado por ideias já concebidas, por conhecimentos já adquiridos, por estados de espirito que influenciam a nossa forma de olhar. Não sabemos o que é o olhar da criança, simplesmente não temos memória desse contacto original com o mundo. As coisas são sempre na sua relação connosco, com o nosso ponto de vista. Neste sentido, a surpresa, o espanto, depende mais de nós do que daquilo que se nos apresenta.
Temos o hábito de nos queixarmos da rotina, de procurar constantemente novos desafios, novas sensações, estímulos exteriores que nos façam sentir mais vivos, mas a verdadeira novidade vem de dentro. É na crescente descoberta de mim, no caminho dinâmico do auto-conhecimento que (re)descobrimos o mundo, que podemos viver novas realidades.
Purificar o modo de ver, mudar a prespectiva com que se olha...só assim nos podemos surprender todos os dias e nunca deixar de nos espantar com as maravilhas que o mundo nos oferece.

Aprender a Calar

O ser-se directo ou frontal, o "dizer tudo na cara", a "sinceridade acima de tudo", são, normalmente características apontadas como positivas.
"Aprender a calar" pode ser um bom desafio. mais importante do que dizer tudo ao outro é dizer tudo a nós. Mais importante do que exteriorizar é importante arrumar o interior.
Precisamos tomar consciência do que sentimos, de vontades e desejos. Precisamos discernir opções, distinguir o que é verdadeiro do que é leviano.
O caminho mais fácil é, sem dúvida, "deitar tudo cá para fora", assim não temos que lidar com o que somos, deixamos isso para outros. Mas será isto uma qualidade?
Sentimentos, disposições, apetites, tudo isto nos invade sem autorização. É preciso perceber de onde vêm, e depois está nas nossas mãos definir para onde vão. Só depois de termos a casa arrumada estamos verdadeiramente prontos para deixar outros entrar...deitar a roupa suja pela janela não adianta...

segunda-feira, 10 de março de 2008

DISPOSIÇÕES

Não sabemos que dia fará amanhã. Podemos acordar ao sol, à chuva, num vendaval ou com tanto nevoeiro que não vemos um palmo à frente do nariz. Não sabemos porquê. Não controlamos a metereologia do coração.

São estes estados de espírito que nos assaltam que definem o nosso leque de (im)possibilidades. Aquela atitude que nos permite levar uma vida boa, aquela confiança que nos faz ver cada dia como um novo desafio, essa alegria nem sempre está. Quantas vezes o desânimo, a insegurança e a tristeza nos invadem de tal forma que tudo se torna um fardo, uma fonte de sofrimento.

Será que podemos trancar a porta da alma para que a negatividade não nos assalte? Acho que não. Acho de facto que as disposições não são controláveis mas são, no entanto, constituíntes de possibilidades, impelem-nos para a frente ou dificultam-nos os passos. O que podemos eventualmente definir é o que fazemos com elas. Navegamos num role de sentimentos anónimos, ora na calmaria, ora em plena tempestade, sem qualquer controle sobre o nosso barco ou, pelo contrário, estamos preparados para manter o rumo definido mesmo quando o mar está bravo?

Parece-me um caminho possível...

sexta-feira, 7 de março de 2008

O TEMPO FAVORÁVEL

É a Quaresma. Seja qual for a razão, são sempre boas estas saídas do "tempo comum". Precisamos de paragens, de recomeços. o Tempo não se quer contínuo.
Este é o Tempo favorável, o tempo de deserto, o tempo de (re)encontro, de desprendimento. Gosto sobretudo da ideia de que este é um tempo de "afinar a Liberdade". Não sei se queremos de facto ser livres, mas somos. Possuimos uma liberdade cuja limitação se prende, no facto de não nos podermos descartar dela. Encontramo-nos já a ser. Encontramo-nos já ao volante da vida. Mesmo que não saibamos que estrada seguir...temos a vida nas mãos e disso não podemos fugir. Entregá-la a outrém ou por-lhe termo será sempre, também, um acto livre de desincumbência da vida.
O que nos prende, o que nos condiciona, são tanto factores exteriores como interiores. Como quanto aos primeiros não podemos fazer nada...Este é o tempo favorável para nos libertarmos de nós próprios!

SENTIMENTOS

Os sentimentos são por definição indefiniveis. Ou incomunicáveis. Talvez indemonstráveis.
Não sei...
Os sentimentos são anónimos. Não sabemos como surgem. não controlamos quando surgem. E também nos é alheia a razão porque deixam de nos habitar.
Assentar as nossas relações pessoais em sentimentos é estranho. Se é o sentimento que sustenta a relação então eu não tenho poder nenhum sobre ela!
Uma relação, seja ela qual for, deve basear-se na liberdade. Na minha e na do outro. Em liberdade escolho que rumo tomar, independentemente do que sinto porque isso, aquilo que julgamos dever seguir, não é nosso.

quinta-feira, 6 de março de 2008

É Hoje!

Não sei porquê. Não sei porquê agora. Talvez porque dê por mim cansada..de fazer e de ser.
Há alturas assim, em que o vento parece ser mais forte que nós, e sorrimos na ilusão de que nos vai levar para longe mas, quando abrimos os braços para voar, não saímos do chão.
Dura realidade que nos mostra que é passo a passo que se faz caminho. Às vezes ao Sol, às vezes à chuva mas não há hipótese: viver é daquelas coisas que ninguém pode fazer por nós!