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Carrego este corpo que não sou eu porque sou muito mais do que ele mas estou enterrada, encarcerada como pinto num ovo.
Sigo como um prisioneiro, com toda a minha especialidade confundida na normalidade de um corpo que todos temos.
Onde está a expressão do que me corre nas veias?
Vejo carne e ossos e orgãos mas não vejo braços nem pernas nem abraços nem passos queridos, só uma cabeça perdida na vista de outros.
Puxo o fio deste peso que arrasto comigo mas parte-se porque a lã não suporta o que me prende e então já não sou eu nem o outro e o mundo não chega para me instalar.
1 comentário:
espero que não seja publicidade à "Danone" este post... Beijinho
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