sexta-feira, 11 de julho de 2008

MENTE

Às vezes parece que o mundo é pequeno de mais. Parece que toda a terra e todo o mar não chegam para nos albergar.

Hoje pensei: " Em caso de claustrofobia, use a Mente"

É que a mente humana é inesgotável!

Fascino-me com a capacidade que temos de compreender, de ver sempre mais longe, de inventar, de criar, de destruir barreiras. De ultrapassar o possível e o visível e voar para mundos sempre diferentes.

São libertadores estes momentos em que se rasga o olhar e penetramos mais longe no Mistério que nos rodeia.Então entusiasmamo-nos e continuamos a percorrer estradas que se abrem a nossa frente, corremos já, animados pelas nossas capacidades que nos fazem pensar sermos capazes de tudo. Mais uma pergunta, mais uma resposta, e outra, e outra, e outra....e de repente travamos em cima do abismo e deparamo-nos com um fosso intransponível...

E lá nos lembramos que somos só "relativos" em relação ao Absoluto...

4 comentários:

Anónimo disse...

Mas ò Marta, será mesmo que o fosso é intransponivel, ou é o nosso comudismo que o torna assim? Não será o nosso limite uma estrada para o infinito? Não será quando tocamos no Absoluto que nos tornamos imagem do mesmo absoluto?
Então se somos imagens do absoluto como podemos ser relativos? Ha, talvez pelo nosso medo de sermos verdadeiramente quem somos...

Agora do anonimo com uma face... :)

MARta disse...

acho que n percebi onde quer chegar...
como é que o fosso se pode ultrapassar? como é que a imagem que vemos, o reflexo num espelho por exemplo, se pode tornar no próprio objecto de que é imagem?

sim, acho que de facto pode ser assustadora a ideia de nos tornarmos verdadeiramente no que somos mas...anyway, é isso posível pelo menos tendo em conta a nossa situação actual de seres finitos e no mundo?

Anónimo disse...

Agora vemos como num espelho, depois veremos face a face, diz-nos S. Paulo. è verdade que toda a realidade que entendemos agora, é uma realidade à nossa medida, mas é o tocar (o ver no espelho) a humanização do humano que nos faz ir mais longe e mais fundo. Se não não valia a pena querer saber mais... pois somos finitos, não valeria a pena superar a nossa limitação do amor, da relação, da entrega, etc... porque saberiamos que temos limites. Mas será que esses limites não somos nós que os colocamos?

Anónimo disse...

"Em caso de claustrofobia, use a Mente" ... um livro recheado e recomendado. Brevemnente nas bancas! Beijinhos