Estava a pensar que é mais fácil fazermo-nos próximos de quem queremos amar do que amarmos aqueles que já estão próximos de nós.
As assimetrias no mundo, a pobreza extrema, a fome, a miséria a que assistimos a par de mansões, carrões e férias em ilhas paradisíacas, fazem crescer em muitos corações a revolta, o ódio e o desejo de vingança. Mas é bonito ver como são também muito aqueles que, diante da Realidade, se deixam invadir por uma vontade grande de mudarem, de alterarem o rumo das coisas e deixarem marcas de fraternidade.
Gosto de descobrir exemplos de pessoas que se deixaram invadir por um desejo de servir, perante uma sociedade rica, desenvolvida, onde aparentemente nada falta. Há doenças que se camuflam na ignorância do próprio doente se reconhecer como tal. São as mais graves, parece-me.
1 comentário:
"Estava a pensar que é mais fácil fazermo-nos próximos de quem queremos amar do que amarmos aqueles que já estão próximos de nós"
Também penso assim, mas Marta o que me parece é que quando queremos fazermo-nos próximos jogamos no mundo da aparência enquanto aqueles que estão próximos de nós já nos conhecem. Não precisamos de provar mais nada, o problema é que muitas vezes ficamos no limbo da relações e deixamos que elas amornem, nem é quente nem é frio... é como o ovo, nem é carne nem é peixe...è que assim não nos comprometemos. estar próximo é assumir um compromisso, tocar na vida do outro e saber que nunca mais será igual :)
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