terça-feira, 7 de outubro de 2008

SENTAR

No meio deste turbilhão do que sentimos e do que pensamos, a urgência da questão de perceber onde está a verdade de mim coloca-se quando estas duas partes entram em desacordo!
Não é assim tão estranho isto acontecer.Lembro-me do ditado popular, lembro-me duma epístola de s.Paulo...é muito comum haver conflito entre o que pensamos e o que sentimos, entre a razão e o coração, entre a mente e o corpo. E por um lado até é bom...desinstala-nos e obriga-nos a lutar pela unidade do nosso próprio Ser!

É muito mais difícil fazer o que pensamos do que fazer o que sentimos. A emoção, os desejos, os sentimentos, empurram-nos com mais força. Abanam-nos, tiram-nos o equilibrio e é muito fácil para nós seguirmos por essa porta que se escancara à nossa frente.
Os pensamentos são mais contidos. Dão-se a conhecer, revelam-se e acusam a sua presença, mas não parecem ter grandes preocupações persuasivas...

Quando percebemos a incompatibilidade destas duas vertentes, é muito importante parar, sentar e tomar consciência do que se passa cá dentro. Libertarmo-os de apetites, de facilitismos, de racionalidades excessivas e ganhar distância para procurar a Verdade, a minha verdade. Só assim podemos saber se queremos seguir a Razão ou o Coração.

O trabalho complica-se quando vejo claramente que a Verdade de mim está no que eu estou a pensar e não no que o sentimento me impele a fazer...para que isto não aconteça muitas vezes, parece-me importante a aposta diária num trabalho de auto-conhecimento e aceitação que nos permita unificar o que somos: sentir o que pensamos e pensar o que sentimos!

6 comentários:

MARta disse...

ups...este não me saiu muito bem...está enorme e talvez chato de ler...

"ele há dias..!"

o titulo...SENTAR...foi a unica coisa que me ocorreu na junção de sentir com pensar...

a falta de inspiração é tramada!!! hehehe

Anónimo disse...

Bem, Marta, se na falta de inspiração escreve assim, não quero nem pensar o que escreve quando está inspirada. Muito bom post. Tem toda a razão quando diz que somos movidos por sentimentos e desejos, mesmo que pensemos muitas vezes de forma contraria. Os nossos medos e as nossas fragilidades gritam mais alto interiormente. É aqui que se destingue a dimensão do amor e da paixão... A paixão arrebata, impele, leva-nos a fazer coisas loucas e mais tarde percebemos que foi o momento. o Amor, como diz S. Paulo, é paciente, traz paz, conforta e confirma... Aqui entra o Auto conhecimento e a necessidade constante de um exame de consciencia para um melhor descerenimento de vida. OBRIGADO Pelo Post... está mesmo muito bom
Anónimo

Anónimo disse...

Marta!
Tal como o anónimo afirma,este seu post está óptimo.Parabéns mais uma vez pelo que pensa, sente e de certeza é.Quem escreve assim só pode Ser.
O titulo está adequadíssimo, segundo penso, porque é preciso "sentar" ou seja parar para se discernir sobre estas duas realidades.Embora uma complemente a outra,a grande dificuldade está em saber equilibrar as duas.
Beijinho grande.

MARta disse...

que queridos!!!
obrigada! pela presença, pelo apoio, pela troca de ideias!

Anónimo disse...

Olá Marta,

Espero que não tenha deixado de escrever, já há imenso tempo que não a vejo por cá. Um beijinho e até já...

Anónimo disse...

Tas a Gozarrr?? Achas que este post esta mau? A mim foi o que me bateu mais forte dos 3 que li hj, talvez pelo que estou a viver e situações que me estao a acontecer recentemente...continuas a ser a minha escritora preferida, a que eu mais admiro e em quem vejo um potencial enorme, mas acho que devias continuar a escrever peças de teatro tambem ; ), ontem a contar (so a contar ela nem leu as tuas palavras) o teu guiao do teatro das irmazinhas e em especial a metafora do telhado numa casa e dos velhos na sociedade quase que fiz uma amiga chorar...ha ai mt talento minha amiga, explora-o desenvolve-o, acho que podes fazer a diferença com os outros através dele :)

Mary*

p.s ja nao vinha aqui ha uns tempos e ja tinha saudades :) tenho que fazer tempo para visitas mais assiduas. Escreve