"Todos os dias a via passar. De manhã ou à tarde. Às vezes à noite. Vinha a sorrir ou ia de cara fechada. Passava arranjada ou como quem não quer nada. Nunca lhe consegui encontrar um padrão. Nunca soube a que horas viria, só sabia que a via e a espera constante do coração dava sentido àquele estúpido emprego que me obrigava a ficar 16horas por dia parado no mesmo sitio.
Tantas vezes me olhou com aqueles olhos só dela mas não sei se alguma vez me viu. Sorri-lhe para esconder o tremor que me invadia de cada vez que a via.
Sonhava acordado. Quem seria? Gostava daqui ou queria saír? Andava sozinha...alimentava a minha esperança. Em quem acreditaria?
Tantas vezes pensei nos gostos que partilharíamos, nos caminhos que me levaria a percorrer...para onde seguiria?"
É bonito perceber como o Amor nos faz olhar o outro e vê-lo como uma realidade única, um romance inacabado, um mistério que tem sempre mais que desvendar.
Tantas vezes me olhou com aqueles olhos só dela mas não sei se alguma vez me viu. Sorri-lhe para esconder o tremor que me invadia de cada vez que a via.
Sonhava acordado. Quem seria? Gostava daqui ou queria saír? Andava sozinha...alimentava a minha esperança. Em quem acreditaria?
Tantas vezes pensei nos gostos que partilharíamos, nos caminhos que me levaria a percorrer...para onde seguiria?"
É bonito perceber como o Amor nos faz olhar o outro e vê-lo como uma realidade única, um romance inacabado, um mistério que tem sempre mais que desvendar.