Pessoas a ir, a vir, a chegar e a partir. Pessoas que falam, que gritam, que exigem. Pessoas que trabalham, que não param e têm sempre tanto para fazer. Pessoas que estão?
Acho que muitas vezes nos impomos escapes que nos permitam não encarar o constragimento do silêncio, do "não saber o que dizer", de olhar nos olhos. Parar e ficar pode não ser fácil. Saltar muros, quebrar distâncias e fazermo-nos perto para podermos simplesmente estar, é algo que se aprende...estando.
Implica estar disponível para olhar para fora,ter atenção ao outro para ouvir mais do que as suas palavras. Nem sempre o fazemos e muitas vezes é mesmo preciso que "gritem" por nós para desviarmos o olhar daquilo que somos e atentarmos ao que nos rodeia, como quem olha para um Mistério que pode sempre ser mais desvendado.
São momentos grandes quando podemos assistir a um coração que se abre, quando somos o abrigo que acolhe a intimidade do outro. Compreendemos o que verdadeiramente somos, pequeninos. Porque nem precisamos de falar, basta estarmos para sermos instrumentos da verdadeira Presença que ampara.
7 comentários:
Marta!!
Descobri hoje o teu blog!
Não sei quase nada de filosofia, mas sempre me interessei! E principalmente sempre fui adepto das perguntas filosóficas (acho eu!) "quem sou?", "donde vim?" e "para onde vou?", como principio de conversa com a malta ateia que em nada acredita! Adoro essas conversas ehehe!
Aliás, estava a pensar ir assistir às aulas do prof.nuno ferro, recomendas? Já ouvi dizer mta bem dele! Tu tens aulas com ele?
Vou passar a vir aqui!!!
Beijinhos!
tiago fonseca
ahh, quanto ao post:
"Compreendemos o que verdadeiramente somos, pequeninos. Porque nem precisamos de falar, basta estarmos para sermos instrumentos da verdadeira Presença que ampara."
Esta sensação é incrível, de quando vemos as coisas a acontecer fora do nosso controlo! Mas muitas vezes, por falta de humildade, não O reconhecemos...e tantas vezes complicamos tudo!!
olá Tiago!!
passa por aqui quando quiseres!é bom receber visitas!
As aulas do professor Nuno...nada como experimentar!
beijinhos
Olá Marta;
quanto às suas palavras sobre o silêncio... para quê falar, só estragaria o momento. :)
P.s. A intimidade da relação vê-se na capacidade das duas pessoas estarem em silêncio. Um casal que não está bem grita, um par de namorados que descobre o amor, faz silêncio. Quando não estou bem com Deus revolto-me, quando faço Deus presente na minha vida ... fico em silêncio comovido a contemplar
o silêncio é sem duvida das coisas mais difíceis de partilhar...nunca tinha pensado nisso em relação a Deus mas...é verdade!
Boa Noite!
parece q nao sou o unico a descobrir o teu blog nestes dias.
a ideia parece fazer sentido, vamos ler...
saudades
Vasco!
que honra receber a tua visita aqui!!
espero que gostes e que comentes!
beijinhos
Enviar um comentário