Os gregos pensavam a vida como um combate, um lugar à partida hostíl, que era preciso conquistar para se tornar habitável. Esta é uma visão muito diferente da que temos hoje em dia, principalmente no mundo ocidental.
Hoje temos a convicção de que a vida é fácil, ou devia ser, e se não é, algo está mal e já estamos a refilar! Também pode acontecer o contrário e instalarmo-nos no dramazinho.
Eu sou uma daquelas pessoas que tem a sorte de ser mimada pela vida. Sou uma daquelas pessoas que estava convencida de que a vida é para ser fácil e boa. Tive até alturas que não percebia como se podia gostar de viver, ter razões para acordar em cada manhã, quando se vive rodeado de fome, guerra, doença.
Hoje já aprendi que " a vida não é fácil e isso não é mau."Tomei consciência de que é um Mistério mas de facto o sofrimento faz-nos crescer, as contrariedades desinstalam-nos, as dificuldades fortalecem-nos. Com isto não quero dizer que devamos procurar sofrimentos, tenho a vida facilitada e agradeço por isso, mas se não queremos ficar pela mediocridade de uma existência desinteressada e desinteressante, vamo-nos sempre deparar com obstáculos e então vamos poder crescer!
12 comentários:
Confesso que ter 11 comentários num post é um orgulho ( ainda que 4 sejam meus ahahah)
obrigada por me lerem, obrigada pela companhia, obrigada pelo caminho de crescimento que vamos fazendo juntos, é uma riqueza a quantidade de pessoas diferentes que passam por aqui...
obrigada aos comentadores mais assíduos ( anónimo não se preocupe que eu ão faço cerimónias...)e aos que não comentam tantas vezes.
Se pudessem ver o sorriso com que fico cada vez que tenho um novo comment...
Para que tenhas mais um sorriso:
Este post foi certeiro, simples e objectivo!Foi na Muche (será que se escreve assim?)
"sofrimento faz-nos crescer" sempre achei que era uma visão pessimista, que o sofrimento era só sofrimento, que o crescimento não tinha de passar por aí..E embora ainda me custe perceber bem essa do sofrimento que ajuda a crescer, acho que já estou mais perto de percber, porque como tu sou também uma daquelas pessoas que tem uma sorte, sou completamente mimada pela vida!Por isso uso tristeza em vez de sofrimento( nem sei bem o que é isso, enquanto que tristeza sim...)
Mas vou começando a perceber que podemos olhar para o sofrimento/tristeza de outra maneira, de uma maneira positiva, e assim aparece o crescimento, é o transformar o mal num bem, é fazer limonada com os limões que a vida nos dá!:)
beijinhos
Bom dia Marta;
A questão do sofrimento está sempre presente na nossa vida. Hoje penso que não posso não sofrer, a questão é como é que me preparo o meu sofrimento.
Nesta busca encontrei dois livros fabulosos, um deles do Antigo Testamento de JOB (aquele que perdeu tudo e mesmo assim permaneceu fiel a Deus); e um outro de um escritor contemporaneo francês que se intitula o sofrimento de Deus. A questão deste autor era: Será que Deus sofre?
É uma pergunta que me tem acompanhado ao longo do tempo. E para si, Será que Deus sofre?
Um bom dia
P.s. Há um post anonimo que não fui eu que coloquei (do poema)
um anónimo para as filosofias e outro anónimo para as não filosofias...está a ficar com graça!
mas pronto...o segundo anónimo, no caso anónima, não é assim tão anónimo...e já estou a ficar baralhada com tantos anónimos na mesma frase!!!
de qq maneira...obrigada aos 3!
Deus é um Mistério ainda maior que o sofrimento...
é me dificil unificar a imagem filosófia de Deus, com a imagem pessoal de Deus...relacioná-la com o sofrimento então...dá que pensar!
BOM DIA!
Olá Marta;
como se calhar estão a ficar excesso de anónimos, eu passarei a assinar "A", assim sempre podemos diferencair. O que lhe parece?
Pois bem, a questão não era inocente, aliás, pretendia que fugisse ao mero problema filosofico. De facto no inicio conceber um Deus que sofre foi muito duro, mas não é uma mãe que sofre quando o filho sofre? Que Deus-Pai sem a concepção do sofrimento pelo seu criado. Mas quem ama sofre! O amor de Deus por nós passa também na realidade humana do sofriemnto, polde ser complexo e dificil de aceitar... mas o amor radical passa por isto mesmo. O amor de Deus na entrega plena da liberdade humana, passa por coisas tão simples e humanas...
"A"
não estão excesso de anónimos! aliás a sua "conversa" é inconfundível por isso..não há perigo de me baralhar!
mas...agora que surgiu esta situação...devo confessar que a sua identidade já não é desconhecida...peço imensa desculpa mas...a informática não perdoa as nossas distracções e apesar do "comentário removido pelo autor" eu tive acesso à identidade do autor...
tenho pena, espero que não se sinta desconfortável e que não desapareça...e pode continuar a manter-se anónimo para os espectadores! hehe
Eu sabia Marta que não era mais desconhecido... O meu primeiro campo de formação foi a informática, o primeiro de muitas andanças. Já agora, como não sou mais desconhecido, dê um grande abraço ao Bernardo, somos grandes amigos, e já passamos por muitas aventuras os dois... mas isso ficaria para uma outra conversa, quem sabe no verão.
Boa tarde (sim continuarei como anonimo)
Ps. Ele pode contar um pouco a história do meu anonimato, lol
ps.2. De certa forma a culpa é dele também o manter-me anónimo
ora bolas! afinal quem perdeu o anonimato fui eu!! ironias...
Já sabia que voçês são amigos, por isso, teve graça porque para mim o anónimo não ganhou só um nome como um bocadinho de história porque já ouvi falar de sim,não sabia é que também de mim já não conhecia só o nome...sempre soube?!tem uma certa graça!
o seu abraço será entregue!
boa tarde!
Pois é Marta, o mundo é mais pequeno que um grão de mostarda. Na verdade sabai, mas não de há muito tempo. Telefonei um dia ao Bernado e ele disse-me o seu nome. Eu assuciei ao Blog, e ele confirmou.. mas fez-me prometer anonimato, coisa que agora não tenho mais. Há, ele ficou mais descansado, quando soube que era eu, já estava farto de ouvir falar do anónimo...
Quem sabe no verão nos veremos pessoalmente... Se pretender entrar em discuções mais ao premenor diga, que eu mando-lhe o meu mai, secretamente...
Um beijinho d eboa tarde...
Uma história para recordar
Ps. Mas não foi ele que me deu a conhecer o BLog
" o mundo é mais pequeno que um grão de mostarda"
o mundo é finito...tem graça perceber, nas coisas mais banais, que o finito vai ser sempre demasiado pequeno para o Homem...
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